Você não quer abandonar a fé.
Mas confessa: ela já não tem o brilho de antes.
Ela cansou.
Cansou de criar expectativa e ser frustrada.
Cansou de interpretar o silêncio de D’us.
Cansou até de parecer forte.
Você continua indo ao culto, mas com o peito oco.
Você canta, mas às vezes os lábios se movem sozinhos.
Você ora, mas já não tem certeza se está esperando algo,
ou se só está evitando desmoronar de vez.
“Desfalece-me a alma, aguardando a tua salvação; porém espero na tua palavra.”
Salmos 119:81
Você sabe que Ele é bom.
Mas, no fundo, pergunta:
“Até quando?”
“Até quando o céu vai parecer de pedra?”
“Até quando vou fingir que estou firme quando só quero deitar e dormir por dias?”
E não é incredulidade.
É fadiga da alma.
“Estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar o meu leito; de lágrimas o alago.”
Salmos 6:6
Já não é sobre não confiar em D’us.
É sobre não confiar mais em você mesmo.
Na sua capacidade de continuar.
Na sua vontade de acordar amanhã.
Você já tentou se animar sozinho.
Já leu promessas.
Já ouviu pregações.
Já disse “vai passar” mil vezes.
Mas a espera estica.
O tempo parece zombar.
A promessa parece cada vez mais distante.
E o pior é que ninguém percebe.
Pra todos, você é o “resiliente”.
O “homem de fé”.
Mas, por dentro, você só queria que alguém visse que você também está cansado.
“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em D’us, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e D’us meu.”
Salmos 42:11
Você não precisa de milagres imediatos.
Só queria um sinal.
Um sussurro.
Uma brisa.
Uma confirmação de que D’us ainda está te vendo.
“Dá força ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.”
Isaías 40:29
Você ainda está esperando.
Mas já sem fôlego.
Sem pose.
Sem discurso.
Só com a alma estendida no chão, dizendo:
“Senhor, estou aqui… ainda.”
Kleyton Mello
Mas confessa: ela já não tem o brilho de antes.
Ela cansou.
Cansou de criar expectativa e ser frustrada.
Cansou de interpretar o silêncio de D’us.
Cansou até de parecer forte.
Você continua indo ao culto, mas com o peito oco.
Você canta, mas às vezes os lábios se movem sozinhos.
Você ora, mas já não tem certeza se está esperando algo,
ou se só está evitando desmoronar de vez.
“Desfalece-me a alma, aguardando a tua salvação; porém espero na tua palavra.”
Salmos 119:81
Você sabe que Ele é bom.
Mas, no fundo, pergunta:
“Até quando?”
“Até quando o céu vai parecer de pedra?”
“Até quando vou fingir que estou firme quando só quero deitar e dormir por dias?”
E não é incredulidade.
É fadiga da alma.
“Estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar o meu leito; de lágrimas o alago.”
Salmos 6:6
Já não é sobre não confiar em D’us.
É sobre não confiar mais em você mesmo.
Na sua capacidade de continuar.
Na sua vontade de acordar amanhã.
Você já tentou se animar sozinho.
Já leu promessas.
Já ouviu pregações.
Já disse “vai passar” mil vezes.
Mas a espera estica.
O tempo parece zombar.
A promessa parece cada vez mais distante.
E o pior é que ninguém percebe.
Pra todos, você é o “resiliente”.
O “homem de fé”.
Mas, por dentro, você só queria que alguém visse que você também está cansado.
“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em D’us, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e D’us meu.”
Salmos 42:11
Você não precisa de milagres imediatos.
Só queria um sinal.
Um sussurro.
Uma brisa.
Uma confirmação de que D’us ainda está te vendo.
“Dá força ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.”
Isaías 40:29
Você ainda está esperando.
Mas já sem fôlego.
Sem pose.
Sem discurso.
Só com a alma estendida no chão, dizendo:
“Senhor, estou aqui… ainda.”
Kleyton Mello
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