No começo, eu chorava.
Depois, reclamava em oração.
Depois, só pensava…
Agora, nem penso mais.
Só existo.
A dor, que antes doía com fúria, hoje apenas ecoa num lugar vazio.
O coração bate, o corpo anda, a boca responde…
Mas a alma não se move.
“Estou esquecido no coração deles como morto; sou como vaso quebrado.”
Salmos 31:12
Eu já pedi ajuda.
Já clamei.
Já esperei por um sinal, um toque, uma resposta.
Mas parece que tudo ficou longe demais.
E agora… nada dói.
E isso é o que mais dói.
“Secou-se meu vigor, como no calor do verão.”
Salmos 32:4b
É estranho estar rodeado de vida e não conseguir se conectar com nada.
Tudo perdeu cor.
A música já não toca por dentro.
A fé virou um esforço mecânico.
As promessas parecem distantes, feitas para outros.
E a pergunta que fica é:
Será que D'us ainda me vê, mesmo quando nem eu me enxergo mais?
“Sinto-me como quem desce à cova; sou como homem sem forças.”
Salmos 88:4
Mas aí, no meio desse silêncio estéril, algo me visita:
Não é barulho.
Não é um milagre.
É apenas um sussurro:
“Ainda estou aqui.”
“Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama? Porém, ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.”
Isaías 49:15
Talvez eu não sinta.
Mas Ele sente por mim.
Talvez eu não consiga falar.
Mas Ele entende meu silêncio.
Talvez eu não consiga mais andar.
Mas Ele me carrega.
E, mesmo sem sentir, eu escolho crer.
Porque fé não é sobre o que eu sinto.
É sobre quem D'us é, ainda que tudo dentro de mim esteja adormecido.
“O justo viverá pela fé.”
Romanos 1:17b
Eu não sei quando vou voltar a sentir.
Talvez demore.
Talvez seja um processo.
Mas mesmo que o fogo se apague… Ele ainda é fogo.
Mesmo que eu esteja frio… Ele ainda é calor.
Mesmo que eu esteja morto por dentro… Ele ainda é vida.
Kleyton Mello
Depois, reclamava em oração.
Depois, só pensava…
Agora, nem penso mais.
Só existo.
A dor, que antes doía com fúria, hoje apenas ecoa num lugar vazio.
O coração bate, o corpo anda, a boca responde…
Mas a alma não se move.
“Estou esquecido no coração deles como morto; sou como vaso quebrado.”
Salmos 31:12
Eu já pedi ajuda.
Já clamei.
Já esperei por um sinal, um toque, uma resposta.
Mas parece que tudo ficou longe demais.
E agora… nada dói.
E isso é o que mais dói.
“Secou-se meu vigor, como no calor do verão.”
Salmos 32:4b
É estranho estar rodeado de vida e não conseguir se conectar com nada.
Tudo perdeu cor.
A música já não toca por dentro.
A fé virou um esforço mecânico.
As promessas parecem distantes, feitas para outros.
E a pergunta que fica é:
Será que D'us ainda me vê, mesmo quando nem eu me enxergo mais?
“Sinto-me como quem desce à cova; sou como homem sem forças.”
Salmos 88:4
Mas aí, no meio desse silêncio estéril, algo me visita:
Não é barulho.
Não é um milagre.
É apenas um sussurro:
“Ainda estou aqui.”
“Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama? Porém, ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.”
Isaías 49:15
Talvez eu não sinta.
Mas Ele sente por mim.
Talvez eu não consiga falar.
Mas Ele entende meu silêncio.
Talvez eu não consiga mais andar.
Mas Ele me carrega.
E, mesmo sem sentir, eu escolho crer.
Porque fé não é sobre o que eu sinto.
É sobre quem D'us é, ainda que tudo dentro de mim esteja adormecido.
“O justo viverá pela fé.”
Romanos 1:17b
Eu não sei quando vou voltar a sentir.
Talvez demore.
Talvez seja um processo.
Mas mesmo que o fogo se apague… Ele ainda é fogo.
Mesmo que eu esteja frio… Ele ainda é calor.
Mesmo que eu esteja morto por dentro… Ele ainda é vida.
Kleyton Mello
Sétima mensagem da série Reflexões do Invisível
Muito bom!
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