"Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios..." (2 Timóteo 3:1-2)
Quando Jesus disse aos discípulos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23), Ele estava dizendo a eles (e a nós) que se tentarmos salvar nossas vidas, vamos perdê-las, mas se perdermos nossas vidas pela Sua causa, então a encontraremos. Isso significa que devemos negar a nós mesmos.
Claro que isso vai contra a filosofia que permeia os dias de hoje, afinal, precisamos de amor próprio; Precisamos saber do nosso próprio valor; precisamos de uma auto-imagem melhor e de maior auto-estima.
Em resumo, somos uma cultura narcisista, obcecada em si mesma. De acordo com a Bíblia, nosso problema não é a baixa auto-estima ou uma auto-imagem pobre; O problema é que estamos muito preocupados com nós mesmos. A Bíblia não nos ensina que devíamos amar a nós mesmos. Ao contrário, ela ensina que nós amamos a nós mesmos.
Na verdade, a Bíblia diz que esta será uma das características dos últimos dias: "Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus..." (2 Timóteo 3:2-4). Essas coisas são a consequência de amar a nós mesmos mmaisdo amamos a Deus.
Jesus não disse que precisamos amar a nós mesmos. Nós já fazemos isso muito bem. Ele dizia: "Quero que você me ame mais do que a si mesmo. Quero que você me ame mais do que a qualquer um e nada mais." Isto é o que Jesus pediu aos Seus discípulos. E é isso que Ele nos pede.
Kleyton Mello
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