Você já tentou contar.
Tentou dividir a dor.
Mas foi interrompido.
Corrigido.
Comparado.
Disseram:
"Tem gente sofrendo mais.”
"Você está exagerando."
“Isso é drama.”
“Cadê sua fé?”
E então, aos poucos, sua alma aprendeu:
Ficar em silêncio dói… mas falar dói ainda mais.
“Calado fiquei até não poder mais; emudeci, mesmo acerca do bem, e a minha dor se agravou.”
Salmos 39:2
É um silêncio pesado, denso.
Não é paz — é proteção.
Você já se sentiu tão exposto tentando se abrir, que aprendeu a se proteger se fechando.
E o que mais dói… é que você ainda fala.
Mas por dentro.
Grita, ora, lamenta — tudo em silêncio.
Como Ana, diante do altar, movendo os lábios, mas sem emitir som.
“Somente se moviam os seus lábios, porém não se ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada.”
1 Samuel 1:13
Até sua oração é confundida.
Até sua dor é mal interpretada.
E você carrega tudo por dentro, como quem anda com uma mala cheia de memórias que ninguém quer abrir.
Mas há um lugar onde o silêncio vira clamor.
Onde a lágrima se transforma em linguagem.
E onde o D'us que vê no secreto responde no íntimo.
“Antes que haja palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.”
Salmos 139:4
O silêncio da alma não é mudo para o céu.
D'us escuta o que ninguém ouve.
Interpreta o que ninguém entende.
Traduz o que nem você consegue dizer.
E mais: Ele não se irrita com sua dor.
Não te chama de fraco.
Não te culpa por sentir.
Ele só se senta ao lado… e fica.
E isso basta.
“O Senhor Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado; ele me desperta todas as manhãs… para que eu ouça como os que aprendem.”
Isaías 50:4
Você não precisa explicar sua dor para D'us.
Ele já esteve aí.
Sabe o que é ser desprezado.
Sabe o que é gritar por socorro e ninguém responder.
Sabe o que é ser traído, deixado, esquecido.
Sabe.
E está com você.
Kleyton Mello
Tentou dividir a dor.
Mas foi interrompido.
Corrigido.
Comparado.
Disseram:
"Tem gente sofrendo mais.”
"Você está exagerando."
“Isso é drama.”
“Cadê sua fé?”
E então, aos poucos, sua alma aprendeu:
Ficar em silêncio dói… mas falar dói ainda mais.
“Calado fiquei até não poder mais; emudeci, mesmo acerca do bem, e a minha dor se agravou.”
Salmos 39:2
É um silêncio pesado, denso.
Não é paz — é proteção.
Você já se sentiu tão exposto tentando se abrir, que aprendeu a se proteger se fechando.
E o que mais dói… é que você ainda fala.
Mas por dentro.
Grita, ora, lamenta — tudo em silêncio.
Como Ana, diante do altar, movendo os lábios, mas sem emitir som.
“Somente se moviam os seus lábios, porém não se ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada.”
1 Samuel 1:13
Até sua oração é confundida.
Até sua dor é mal interpretada.
E você carrega tudo por dentro, como quem anda com uma mala cheia de memórias que ninguém quer abrir.
Mas há um lugar onde o silêncio vira clamor.
Onde a lágrima se transforma em linguagem.
E onde o D'us que vê no secreto responde no íntimo.
“Antes que haja palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.”
Salmos 139:4
O silêncio da alma não é mudo para o céu.
D'us escuta o que ninguém ouve.
Interpreta o que ninguém entende.
Traduz o que nem você consegue dizer.
E mais: Ele não se irrita com sua dor.
Não te chama de fraco.
Não te culpa por sentir.
Ele só se senta ao lado… e fica.
E isso basta.
“O Senhor Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado; ele me desperta todas as manhãs… para que eu ouça como os que aprendem.”
Isaías 50:4
Você não precisa explicar sua dor para D'us.
Ele já esteve aí.
Sabe o que é ser desprezado.
Sabe o que é gritar por socorro e ninguém responder.
Sabe o que é ser traído, deixado, esquecido.
Sabe.
E está com você.
Kleyton Mello
Palavras fortes!
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